.

terça-feira, maio 30, 2006

Dorfmeister FashionClub


Tive de fazer outro flyer para Dorfmeister, porque ele vai no dia seguinte pôr música na Madeira. Se o homem vai à ilha, não seja por isso, venha um novo flyer. Francamente, até acho que este ficou melhor que o anterior, mantive a mesma linha mas tive sorte em encontrar fotos novas dele. Para variar, estes flyers têm de ser feitos sempre em cima da hora, portanto não gasto mais do que 2 ou 3 horas. Deus abençoe a internet, porque se não fosse por essa menina não sei como me desenrascava. O ideal seria claro, ter uns dias para fazer experiências, quem sabe tirar umas fotos, encontrar um conceito, usar outros materiais e efeitos. Mas quem está ainda na minha posição não tem direito a esses luxos, mas isto também nos ajuda a ganhar experiência, tentando fazer um trabalho decente com os recursos e tempo que dispomos. Ficam alguns conselhos: tenham algum trabalho de casa preparado, como tipos seleccionados que sabem que resultam ou fontes para encontrar boas imagens. Depois, procurem bem pelas imagens essenciais do trabalho, como seria neste caso o Dorfmeister, encontrar imagens com boa resolução na net é muito dificil mas ainda se consegue. Não exagerem nos efeitos, como sombrinhas, relevos e gradientes, sejam simples e deixem respirar, joguem com os equilibrios e trabalhem muito bem os alinhamentos, é uma parte fundamental.

quarta-feira, maio 24, 2006

Richard Dorfmeister


Hoje deu-me para postar. Este vem fresquinho, foi feito ontem à noite. Que dizer deste homem, é um senhor. Richard Dorfmeister é um dos grandes da música electrónica, membro dos Kruder e Dorfmeister que nos ofereceu um dos discos mais emblemáticos do fim da decada de 90, o duplo album K&D sessions. Também é cara-metade dos Tosca, outro grande projecto. É uma das figuras mais importantes do movimento Trip-Hop, break beat, enfim, tudo boa música. Este já é um artista que admiro, é produtor de música, ou seja, é um criador e conseguiu trazer ideias novas na praça. Agora vamos ver a sua performance como Dj. É já sexta, dia 16.

Koop 2

















Festa de Koop, o dynamic duo sueco. Magnus Zingmark e Oscar Simonsson são dois tipos muito à frente, mas com referências muito vintage. Infelizmente, teimo em não ir às festas destes gajos, ainda agora foram ao Bazaar e não os vi, ou ouvi. Bem que me convidam mas eu deixo passar, acreditam que me esqueço? Estou muito doméstico. Desta vez tive desculpa, o Fashion Club é na Madeira, e ainda não tou para esses luxos. Também há uma versão em cartaz A3, como é cada vez mais habitual. Confesso que ja tinha feito um flyer deles para o Iduna, mas é de tal maneira fraquinho que tenho vergonha de mostrar aqui. Este já considero um trabalho mais decente. Se quiseram estar a par de boas festas que vão estar por ai, aconselho a ir ao nosso site espiar a agenda. http://www.digitalgaia.pt/movingcity/
O site é apenas temporário, prometo fazer um mais interessante logo que tenha tempo para respirar.
Já agora, continuo à espera de comentários, nem que seja para dizer mal. E mandem flyers para o meu mail, gostava de postar trabalhos vossos.

respect

One Love Affair 1 e 2










Estas festas ja são de 2003. Originaram com base numa ideia interessante, uma tentativa de criar eventos onde os Djs possam passar as suas colecções pessoais de discos, sem ter de preocupar com o público. Apesar de conhecer algumas pessoas que põe a sua música sem "pressões", a maioria só quer agradar, passar o que está a dar. Um Dj popular ganha cachés muito altos, centenas de euros por noite, pode ficar com uma fama maior que muitos músicos conhecidos, e no entanto, não sendo fácil a tarefa dum Dj, é uma função com pouca criatividade. Não sou nenhum expert nesta matéria, mas não gosto da importância que dão à maioria dos Djs de hoje. Ouço muito dizer que o Dj toca música, mas não é verdade, os músicos tocam, o Dj põe música. No entanto, adoro quando vou a uma festa e ouço boa música, muitas das minhas melhores noites foram graças ao Dj, e não porque bebi ou porque engatei uma miuda (o que nunca acontece infelizmente), mas porque a música era boa e não se consegue parar de dançar. A questão importante é esta, um Dj também é como um designer, há aqueles mais artistas que põe música para eles próprios e os que procuram o gosto do público, o designer também vive este dilema tentando descobrir o que faz para ele e para os outros. Como tudo o resto, tem de haver o equilibrio, o designer não é um artista, tem de haver projecto, ideias e conceitos, tentamos produzir ao nosso estilo, mas tem de funcionar com o público. Para mim, é isto que faz um bom designer ou um grande Dj, um trabalho com qualidade mas que não nos deixe de parar de dançar. Estes 2 flyers foram projectados por uma das minhas melhores amigas, a fantastica Cristina a.k.a. Maria Gambina, uma brilhante estlista e Dj. Eu fui mais o técnico, gosto muito deles, tenho é pena da má tipografia, nessa altura não pensava muito nesse assunto.O flyer azul foi o mais engraçado porque o coração saía e ficava um auto-colante. Caramba, ficou longo este post.